domingo, 10 de julho de 2011

Vídeo-aula 12

Epilepsia na Escola

Como as crianças percebem a epilepsia, o que elas sabem a respeito? Como os professores reagem perante uma crise epiléptica?  Há ainda, infelizmente, muita falta de informação ou informações equivocadas e a presença de crenças que dão ao quadro uma conotação negativa.



--> O que fazer ?



Para acolher o aluno e ajuda-lo a se inserir:



*Conversar com os pais buscando informações e formas de condutas;

*Conversar com a classe sobre assuntos de saúde, inclusive epilepsia;

*Colocar sempre conceitos de cidadania e solidariedade.

Na hora da crise:

*Manter a calma;

*Afastar objetos que oferecem risco;

*Virar a cabeça de lado (para que a saliva não se acumule e não haja risco de se engasgar, se asfixiar) e colocar a mão ou alguma peça de roupa para amortecer a batida;

*Acalmar os outros alunos;

*Esperar a crise passar (dura, cerca de 1 minuto e meio);

*Só há necessidade de chamar o socorro, ambulância ou levar ao pronto socorro se a crise durar por mais de 5 minutos seguidos.



Depois da crise:

*Falar que o aluno teve uma convulsão;
*Levá-lo para um lugar mais calmo;
*Conversar com a classe: percepção, atitudes adequadas perante ele. Tratamento normal quando ele voltar para a sala.


Na hora da educação física:

*Saber dos pais se o aluno pode fazer e se ele tem alguma outra limitação;
*Na maioria dos casos o aluno pode participar de atividades coletivas, pode jogar bola;
*Não tratá-lo como “café com leite”, é fundamental que ele se sinta inserido.

Na hora da lição:

*Lembrar que o aluno tem, geralmente, condições semelhantes aos outros da classe;
*Importante saber se a medicação tem algum efeito colateral ou se o aluno tem outras comorbidades.

Importante:

*Horário das medicações;
*Presença de comorbidades (o que ele tem além da epilepsia e o que isso pode atrapalhar);
*Contato em caso de urgência (números de telefone).
*Colegas de classe: ótimos companheiros e aliados (colocá-lo próximo à alunos solícitos);
*Todos que trabalham na escola devem estar cientes e para eventulmente lidar com a situação.
 

Um professor capacitado, capaz de ampliar as informações sobre epilepsia e propagar os valores éticos para seus alunos, famílias, comunidade em geral, é de extrema importância para que possamos desmitificar as crenças, reduzir estigmas e o preconceito existente em torno do assunto.

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