Epilepsia na Escola
Como as crianças percebem a epilepsia, o que elas sabem a respeito? Como os professores reagem perante uma crise epiléptica? Há ainda, infelizmente, muita falta de informação ou informações equivocadas e a presença de crenças que dão ao quadro uma conotação negativa.
--> O que fazer ?
Para acolher o aluno e ajuda-lo a se inserir:
*Conversar com os pais buscando informações e formas de condutas;
*Conversar com a classe sobre assuntos de saúde, inclusive epilepsia;
*Colocar sempre conceitos de cidadania e solidariedade.
Na hora da crise:
*Manter a calma;
*Afastar objetos que oferecem risco;
*Virar a cabeça de lado (para que a saliva não se acumule e não haja risco de se engasgar, se asfixiar) e colocar a mão ou alguma peça de roupa para amortecer a batida;
*Acalmar os outros alunos;
*Esperar a crise passar (dura, cerca de 1 minuto e meio);
*Só há necessidade de chamar o socorro, ambulância ou levar ao pronto socorro se a crise durar por mais de 5 minutos seguidos.
Depois da crise:
*Falar que o aluno teve uma convulsão;
*Levá-lo para um lugar mais calmo;*Conversar com a classe: percepção, atitudes adequadas perante ele. Tratamento normal quando ele voltar para a sala.
Na hora da educação física:
*Saber dos pais se o aluno pode fazer e se ele tem alguma outra limitação;
*Na maioria dos casos o aluno pode participar de atividades coletivas, pode jogar bola;*Não tratá-lo como “café com leite”, é fundamental que ele se sinta inserido.
Na hora da lição:
*Lembrar que o aluno tem, geralmente, condições semelhantes aos outros da classe;
*Importante saber se a medicação tem algum efeito colateral ou se o aluno tem outras comorbidades.Importante:
*Horário das medicações;
*Presença de comorbidades (o que ele tem além da epilepsia e o que isso pode atrapalhar);*Contato em caso de urgência (números de telefone).
*Colegas de classe: ótimos companheiros e aliados (colocá-lo próximo à alunos solícitos);
*Todos que trabalham na escola devem estar cientes e para eventulmente lidar com a situação.
Um professor capacitado, capaz de ampliar as informações sobre epilepsia e propagar os valores éticos para seus alunos, famílias, comunidade em geral, é de extrema importância para que possamos desmitificar as crenças, reduzir estigmas e o preconceito existente em torno do assunto.
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