domingo, 10 de abril de 2011

Vídeo-aula 7

Crianças e jovens com
necessidades especiais
na escola- dialética da
inclusão/ exclusão
A complexidade na inclusão escolar

*o ponto de vista dos familiares
Entrevista com uma mãe, cujo filho é portador de Síndrome de Down e diz que ainda há muita resistência por parte das escolas em oferecer vaga para alunos com necessidades especiais, alegando não conseguir oferecer as condições necessárias para atendê-lo, mesmo após 16 anos da LDB.
Segundo a mãe, existem escolas que recebem os alunos, porém não oferecem suporte adequado, os alunos ficam deslocados e não permanecem por muito tempo. Há outras escolas que os alunos são recebidos e integrados, mas ao longo do tempo, estes não se desenvolvem da maneira adequada. 
É preciso a participação ativa da família e a escola para que a inclusão seja realizada efetivamente.


*o ponto de vista do professor
A professora conta que em um determinado ano, ela estava dando aula para a 4ºsérie e havia um aluno de 15 anos estudando. Quando ela procurou a diretora para saber o que aconteceu com aquele aluno, a diretora lhe informou que o aluno tinha deficiência mental, mas utilizou termos pejorativos. O discurso da professora é sobre possibilidades, que apesar das enormes dificuldades existentes para incluir devidamente os alunos com necessidades especiais, existem algumas soluções viáveis, desde que haja empenho e boa vontade.
*o ponto de vista da coordenação/direção
A coordenadora diz que ao longo de seu trabalho, observou os diferentes pontos de vista que permeiam o processo de inclusão. A conclusão que ela chegou sobre os professores, por exemplo, é que não há o preparo necessário para lidar com alunos com necessidades especiais. Falta experiência, formação acadêmica ou continuada e o que acaba ocorrendo é a preocupação com a socialização da criança com necessidade especial, mas não se explora suas potencialidades e consequentemente não há o desenvolvimento cognitivo, condenando-a ao eterno ostracismo.
*o ponto de vista do aluno
O caso de uma aluna com paralisia cerebral, tem uma deficiência nos membros, como braços e pernas, mas tem o cognitivo e faculdades psíquicas e mentais perfeitos.

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