domingo, 10 de julho de 2011

Vídeo-aula 9

Educação comunitária e direitos humanos



Educação comunitária-Inicialmente associada à educação não formal e caracterizada por processos educativos coletivos.

Contexto escolar- A partir dos anos 1980, intensificando-se na década de 1990. Caracterizada pela democratização do espaço e das relações, da participação de todos os envolvidos, da melhoria da qualidade de educação.

Objetivo- Desenvolvimento de um “sujeito coletivo”, isso é, de sujeitos que se compreendam em meio à coletividade que se tornam corresponsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorram na comunidade.

“Aprender na comunidade, com ela e para ela, significa usar a história de sua própria região, exteriorizando a cultura do silêncio. Significa aprender a engajar-se na sua própria região, tornando-se consciente da situação sócio política, lutando para que as sociedades fechadas sejam transformadas em sociedades abertas...é uma questão de urgência que as escolas se tornem menos fechadas, menos elitistas, menos autoritárias, menos distanciadas da população em geral. Isso é para a educação comunitária uma questão de fundamental importância.”

(Freire, 1995: 12-13)

Diferentes contextos educativos- Rede social e educativa de relações à qual pertencem a escola, a família e outras organizações.

Currículo- As demandas e os interesses da comunidade passam a fazer parte da escola e do trabalho pedagógico.

Cidades Educadoras- Conceito que surgiu na década de 90 na Espanha. Sua ideia central é que a escola sozinha não tem condições de construir todos os conhecimentos e informações necessários ao mundo contemporâneo, com isso, a educação também deve ser competência da cidade.

Trilla (1993) destaca três dimensões possíveis para a relação educação-cidade.

Aprender na cidade- Lócus de educação, composto por instituições especificamente educativas (museus); instituições cidadãs não especificamente (ONG´s); espaços onde se podem realizar encontros e vivências (parques, praças).

Aprender da cidade- Agente informal de educação de caráter ambivalente e não seletivo. O curriculum da cidade é contraditório em seus modelos de relações sociais.

Aprender a cidade- A cidade é tomada como conhecimento em si, trata-se de aprender a utilizar a cidade e a participar de sua construção.

Mapear o entorno: ação para fora da escola

Mapear- Ação ampla que visa o olhar para as potencialidades e da comunidade na qual a escola se insere.

Objetivo do mapeamento é levantar:         

*Onde/o quê- locais, organizações, instituições, pessoas.

*Quem- Quais as pessoas com quem foi feito o contato.

*Por quê- Justificativa sobre o local, organização, instituição ou pessoa, como um potencial parceiro.

Trilha pedagógica- contexto pedagógico, olhares orientados por temas específicos. Duplo caráter: intencionalidade e objetividade dadas pelo tema.

Caráter caleidoscópio- Percepção das pessoas acerca da sua comunidade: desafios, potenciais (humano, equipamentos, locais) e como elas se implicam.

Projetos transversais interdisciplinares- A partir de um tema articulam a realidade com os conteúdos curriculares, a formação em valores, a consciência crítica e a cidadania ativa.

Direitos Humanos- Comuns a todos sem distinção de etnia, nacionalidade, sexo, classe social, nível de instrução, religião, opinião pública, orientação sexual, ou qualquer tipo de julgamento moral. Decorrem da dignidade intrínseca de todo ser humano.



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