Vídeo-Aula 3

Ética e valores na ação

 educativa

A vídeo-aula retoma a aula do professor Ulisses do primeiro módulo, que aborda as revoluções educacionais.

A terceira (e última, até o momento) revolução, é a universalização do ensino. A escola para todos. A diversidade em todos os aspectos, sexo, etnias, religiões, sociais.

Essa revolução rompe com a legitimação da exclusão e passa a ter a legitimação do direito de todos, independente das suas especificidades sociais, culturais e características pessoais.

Como o professor irá trabalhar, por exemplo, com o aluno cego, que precisará utilizar o braile, enquanto todos os outros colegas estarão aprendendo a ler e escrever “normalmente”?

A instituição escolar precede a universalização dos direitos, da solidariedade, da igualdade, de tolerância, respeito e a empatia.

Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro.

O conflito na educação inclusiva é inerente. Como o educador lida com as diferenças e educa levando em conta a heterogeneidade da sala de aula?

A inclusão perversa é aquela em que o aluno está na escola, freqüenta, mas suas faculdades tornam-se alijadas, pela falta de atenção ou erros de conduta por parte de seus educadores.

 

É fundamental que cada educador reavalie posturas e paradigmas. Até que ponto nossos preconceitos, sentimentos e dificuldades de empatia não atrapalham este delicado processo que é educar levando em conta as diferenças?

Uma das possíveis soluções, está contida na reflexão de  José Sérgio Carvalho: “Ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações são as que dão o ser ao pregador.”