sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vídeo-aula 7

Neuroanatomia funcional- Sistemas sensoriais

Salvador Dali

A percepção do mundo ao nosso redor é captada pelos sistemas sensoriais e transmitidas ao cérebro.

Os cinco sentidos são: visão, gustação, olfato, tato e audição.

Percepção- É o processo de organizar e interpretar os dados recebidos. É uma atividade dinâmica, onde as percepções mudam com o passar do tempo e os processos perceptivos desenvolvem-se ao poucos.
Expectativas, valores, motivações, interesses e emoções influenciam as percepções.




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Um comentário:

  1. "Em uma noite de lua cheia, após ficar admirando o enorme círculo de luz amarelado à minha frente e imaginando se São Jorge realmente existia, o sono me venceu e resolvi me aconchegar no macio dos lençóis. O torpor foi me dominando e quando menos percebi, pertencia ao mundo etéreo e mágico dos sonhos.

    Sonhei.

    Escuridão.
    Pertencia ao nada.

    Tentava tatear qualquer superfície ao meu redor, mas não sabia mais se tinha braços, e se os tinha já não eram capazes de transmitir nenhuma informação de onde estava.
    Não sentia cheiro, era uma incógnita que se abria a minha frente. Não enxergava, não sentia nada ao meu redor, mal sequer pensava.
    Era um abismo, como se eu própria fosse um buraco negro no meio do universo da inexistência.
    Fiquei ali não sei quantos minutos, horas ou dias. Não possuía mais noção de tempo, espaço e nem lembranças ou esperanças.
    Nem o pavor me dominava. Como sentir medo, se o próprio é fruto do sentir?

    Eu não existia.

    E nem saberia explicar a sensação de não existir, já que não era capaz de sentir mais nada.

    Foi quando, comecei ao longe ouvir barulhos de carro passando e um cheiro de café vindo em direção as minhas narinas.
    Fui recobrando a consciência lentamente. E percebi que "o nada" era fruto de um sonho.
    Acordei aliviada.

    Tomei banho como há muito tempo não fazia. Sentia cada jato d´água quente cair em meu corpo e sensação de prazer que isso me causava. Tomei meu desjejum com ânsia e apetite.
    Brindei o dia lá fora com mais alegria e curiosidade, como se nunca tivesse visto o caos da cidade, os pássaros à procura de migalhas de pães, as flores do jardim da vizinha e até aquela poesia que jamais compreendi, me fazia sentido.
    Senti saudade de beijar a boca do homem amado. Lembrei da minha pele que eriçava ao simples contato de sua mão. Liguei para ele e ouvi o som da sua voz e me deleitei com sua risada ao telefone.

    Sorri.
    Estava viva. Só me restava aproveitar. Naquele dia, "senti" o dia como se fosse o último."

    Camila Custodio

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