segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vídeo-aula 19

O todo pela parte: reflexões sobre o estigma


História de Pedro e Tina, dois amigos que eram completamente diferentes, mas que se complementavam em suas diferenças.

Aprendiam um com o outro e eram inseparáveis e felizes.



*Características individuais que podem ser exaltadas ou não;
*Podemos aprender com as pessoas
*Há alguns atributos que são mais valorizados em detrimento a outros;

Estigma sendo Goffman


Estigma- Situação do indivíduo que está inabilitada para aceitação social plena;

Um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social, possui um traço que pode se impor à atenção e afastar aqueles que se encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus.


É preciso uma linguagem de relações e não de atributos. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, ele não é em si mesmo, nem honroso, nem desonroso.

Diferenciar estigmatizado desacreditado de desacreditável
em sua articulação com a vida escolar:

*Desacretitado- característica distintiva evidente;
*Desacreditável- ele não é imediatamente perceptível;

Tendemos a inferir uma série de imperfeições a partir da imperfeição original. Pode-se ainda generalizar a doença, como por exemplo, gritar com um cego como se ele não ouvisse.

Quanto maiores as desvantagens da criança, mais provável que ela seja enviada a uma escola especial, pois acreditam que ela ficará protegida entre seus “iguais”. As experiências de socialização, aumentam seu repertório de situações vividas com os ditos normais- ajuda na resolução de problemas e enfrentamento de situações constrangedoras.

Todas essas concepções e a forma de agir com essas crianças se justifica historicamente, pois no passado era comum a discriminação e exclusão destes sujeitos, porém avançamos historicamente e isso não é mais admissível nos dias atuais.

Modelo de saúde, foca na deficiência: problema existente exclusivamente na pessoa com deficiência.

A questão da terminologia é importante- a maneira como nos referimos a essas pessoas influencia as práticas. Em qualquer ambiente escolar, nós educadores, somos modelo para as crianças.

A quebra de estigmas é necessária, abandonarmos nossas certezas, os pré conceitos que estabelecemos e que nos impedem de enxergar e nos relacionarmos com tudo ao nosso redor e principalmente, de nos abrirmos em relação à inclusão de pessoas diferentes de nós.


Poema: A primeira vez que entendi
Affonso Romano de Sant´Anna





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